A menina deitada na cama, curtindo o teto do quarto escuro refletia. Não é fácil perder um amigo, ainda mais dessa forma tão brusca e rápida. Amigos vêm e vão, mas ele era especial. Ele era dela e e ela o amava. E agora ali estava pensando no amigo que perdera de forma tão brutal e de um motivo tão forte. Ela lembra o rosto dele e chora, enquanto a música em seus ouvidos dizia o que ela queria expressar em palavras: ‘Eu te guardo agora no meu coração, suas fotos estão passando pelos meus olhos e eu sonho toda noite com você.’ Ele deixara um lugar vazio com ela. Ela tremeu. Frio? Não, saudade. O abraço dele vem a sua mente como pólvora, a libertando do frio. Porque, porque as coisas tinham de ser assim?Porque a vida tinha de ser assim?E levantou-se, abriu a janela e apontou uma estrela no céu. É lá que você está agora?Nessa estrela?E deu o nome dele a ela.
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